"QUE MEUS SEGUIDORES SEJAM POUCOS E SECRETOS. ELES GOVERNARÃO OS MUITOS E CONHECIDOS."

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

META TRANSUBSTANCIAÇÃO ÍGNEA


Deus...

Que purulência rebenta de corpos infectos. Exala seu odor em cadavéricos templos de demência. Que degradação, de mentes abjetas que jactam-se com a falácia da salvação.

Sonãmbules... trânfugas... choldas... reunem-se na camorra de seus templos etéreos, pois não conseguem enxergar e realidade do nada.

Fotofóbicos, pulsilânimes, rastejam com as muletas do sacerdócio. Seu celibato é a injúria mor, que conspurca a dividade terrena, a deusa matéria, a estrela flamejante.

Seus dogmas, são larvas sepucrais, de decrépitos padres, iconólatras da ideologia servil.

Não... Não... Não...

Não posso calar-me!

Meu peito rebenta, com fúria ante tal infâmia.

Minha garganta vocifera as palavras que são como espinhos em sua fronte e

meu verbo é como pregos batidos em sua frágil cruz

Não há mais tolerância, o tempo do cordeiro já passou. Agnes dei morreu, soterrado pelo peso de seu próprio fracasso.

Erga-se o Lobo, EU SOU O LOBO.

Erga-se o Leão, EU SOU O LEÃO.

Cordeiros e lobos não podem viver mais juntos, que morram os primeiros.

Minha carne transubstancia-se, meus olhos são ígneos e eis eu ergo minha fronte.

Nela, um número se destaca. Algarismo ancestral, revelas a plenitude humana.

Sou o alfa, o ômega em minhas mãos encontra-se o capítulo final...

Esta é a hora da verdadeira redenção humana.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

ÂMAGO


Dentro de mim há um demônio, que ruge, rasga e despedaça, as certezas que um dia sonhei ter. Sua saliva é como ácido, que queima minha pele e cega meus olhos. É um grito ancestral que atira ao vento paravras ancestrais de tempos idos e eras mortas, como se fosse a tempestade de areia no deserto infecundo, soterrando templos de magnificência.

Dentro de mim há um demônio, que gerado em meu âmago, causa as dores de uma existência lúgubre. Minhas lágrimas, são como o orvalho que irriga as plantas sedentas de vida, que hoje definham soterradas pela existência do nada.

O alvorecer está próximo. A era das certezas terá primazia ante a hipocrisia do nada. a pálida incompetência pendurada em uma cruz, assistirá impotente o fim do seu império de ilusões.

Eis que chega o tempo de um no aeon.

Deus é uma quimera de mentes insanas!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O nascimento de Vênus-Naemah

Oh bela dançarina! Rodopias nua entre as chamas crepitantes no meio da noite.
Teu corpo, alvo, contrasta com lucubras da noite boreal.
Veja! É equinócio e em tuas pegadas desconexas, impressas no chão, brota flores amarelas.
Toda tua nudez está exposta. A não ser pelo manto de estrelas que reveste teu ombro.
Adornas tua fronte com ramos e galhos.
Faz como os antigos filhos da terra.
Rodopias mais uma vez em torno de Beltame e cai exausta na terra, entre dores e lamentos.
E grita: “vem homens, saciar o ágape das efulsivas paixões”.
Dilacerar cada membro com o olfato do cio grotesco.
E eis que grunhem e resfolegam sobre o himineu sonâmbule. Até só restar pequenos pedaços em suas bocas.
Oh Trolls! Jazem adormecidos ante o orgiático ágape de seus prazeres obscenos.
Títeres da desordem. Consortes do caos. Em teus seio fervilham as larvas estéreis da paixão infecunda.
Nevoa pérfidas consciências em meio ao vale do sepultos.
Adentram em lúgubres templos de choldras servis e temem despertar. Pois, seus olhos gateados, não verão mais o crepúsculo do dia.
São noturnas criaturas rejeitados do Hadez e presos no limbo soturno de seus nefastos agouros.
Felicitam apenas ante a lembrança do líquido vital, que um dia jazia morno em seu paladar nefano.
Mas, como sou mortal, contemplo esta tela fria. Cônscio de meu status de viajante. Espero o raiar do dia para retornar.
Perfídia a opulência de tantos sonhos noturnos. Me é agradável a vida dos mortos.
Piso a charneca estéril. Odor acre , entorpece, nostalgia.
Sobrevive em teu adubo pútrido apenas uma flor.
Que embalada pelo requiém do vento, rodopia entre suas próprias amarras.
Rodopia e gira. Dançando como a antiga bailarina que o corpo adornou.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

COMO UMA AVE, ESTOU ALÉM DAS MONTANHAS.



Sinto os meus dias chegando ao fim. Eles escorrem como os grãos de areia em uma ampulheta estéril. Descarno meu corpo, como uma serpente que troca a pele no ciclo contínuo da vida. Sou um ouroboros do meu próprio eu. Agora, que nada mais sou do que morte. Agora, que nada mais sou do que a antítese da existência, me deparo com meu fim. Serei apenas comida para os vermes, poeira para as estrelas. Um sopro, que em sua efêmera existência, deixou nada mais do que uma vaga memória, no plano euclidiano que ocupamos.


Não me compadeço da mísera sorte. Antes, orgulho-me de não andar com muletas, nem esconder meus olhos com a venda da ego-idolatria messiânica. De pé caminho em minha forma humana, que a servidão dogmática insiste em curvar. Com meus braços abertos,sou uma estrela, um petagrama flamejante,que liberta e disperta.


Aceito as coisas como são. Não me escondo no amor, na piedade , no martírio. Aceito as coisas como são. Rasgo a minha carne e exponho minhas víceras. Sofro, mas, mil vezes , cem mil vezes, a enganação dos sentidos, à traição da consciência. Sou o Deus de minha própria miséria

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

SATURNUS FILIGRANIUS PATER


Não existe nada mais patético do que a crença na vida após a morte. Tal conceito, nada mais é do que o supra suma da mediocridade humana. Crêr em uma vida além matéria é a consubstanciação da egolatria e vaidade humana. É não querer ver, que nada mais somos do que "comida de vermes" e "poeira de estrelas". É Uma fuga para o medo primervo do homem e sua impotência perante a morte. Quem acredita na vida pós a morte, tenta perpetuar sua existência e sua memória, fugindo do esquecimeno da fria cova.

Da mesmo forma, a crença em alguma forma de divindade, é o atestado da incapacidade humana. Insentando-nos de resolvermos nossos problemas e encontrando uma explicação cômoda para o nosso fracasso. Pois as 'divindades' só são evocadas para explicarem os fracassos, deixando as vitórias para a capacidade humana. É fácil, pedir para um 'Deus' que resolva seus problemas ou que lhe dê coisas, lhe livrando da responsabilidade de resolver seus próprios problemas e conseguir seus próprios objetivos.

Porque não aceitar que somos apenas matéria? que é a egolatria humana que nos faz criar fantasias de aspirações divinas??? é preciso ter coragem para assumir a verdadeira condição humana. pois "não existe Deus além do Homem".

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

ENSAIO SOBRE A EGOLATRIA HUMANA




Nunca, em toda sua trajetória histórica, o homem evoluiu tanto, como nas últimas décadas do século XX. Alcançamos um desenvolvimento tal, nos últimos cinqüenta anos, que não alcançamos durante os seis mil anos de civilização . Alguns estudiosos atribuem tal desenvolvimento tecnológico, ao fato de passarmos em um mesmo século e em um curto espaço de tempo, por duas guerras mundiais. Pois como é sabido: “ a guerra e´ a mãe de todas as invenções”. O espírito belicoso do homem o leva primeiro, a criar para destruir. Só posteriormente , adaptando as novas invenções, para seus múltiplos usos no cotidiano.
Fato é , que neste ultimo século o homem superou seus limites. Assistimos perplexos sua chegada à lua, sua revolução atômica, sua microbiologia e a superação das até então temíveis doenças, assistimos sua revolução tecnológica e seus esforços no sentido de vencer a morte através dos implantes, da prorrogação da vida e mais recentemente da clonagem.Esse foi o século da afirmação do homem como ser transformador. De modificador de seu corpo ou ecossistema. Ele provou que pode prever catástrofes ou influenciar no clima. Mostrou que pode alterar os contornos geográficos da terra, através de suas obras arquitetônicas faraônicas. Criando edifícios , como se fossem montanhas, rasgando continentes e até segurando o avanço do mar. Seus avanços lhe permitiram esbravejar seu controle absoluto e seu papel de “ Deus terreno” que a tudo pode mudar. Só uma coisa ainda o angustia. Só algo ainda o faz se sentir impotente e insignificante, mediante todos os avanços em sua trajetória civilizadora. Há algo, que ainda testemunha a mediocridade do reino animal. Algo que por maior que seja o avanço humano, ele ainda não conseguiu driblar. Alguns chamam de : “ O único mal inerente ao homem. Passível a todos , independente de cor, credo, raça ou status social. “ A morte...

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

LUX LÚGUBRE LITURGIA

Moloch: Príncipe do país das lágrimas.
Nos áridos campos de ossos e pó, ousei erguer a minha voz.
No leito seco do rio, os anos se passaram,
como grãos de areia em uma ampulheta.
E as sementes que joguei sobre a areia sepulcra,
soaram como o choro de uma criança no ventre seco de sua mãe.
olhe, um corpo sem vida adormece numa árvore.
Coroado, os espinhos lhe cravam a face.
lúgubre incompetência, pendurada numa cruz.
idéias de um louco, que semeiou blasfêmias
nos ouvidos estéreis de cegos da vontade.

Ovelhas da imolação, caminham para o sacrifício,
no altar da liberdade ,seus corpos estremecem
como se lhes tocassem a morte.
já não podem quebrar as correntes e por isso,
ocultam-se em sua fotofobia decrépita
com medo dos raios da manhã.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

MANIFESTO LUCIFERIANO AO HOMEM.


O tempo da força já passou. Que fale o verbo, forma do pensamento.
É chegada a hora do escapulário cair dos olhos,, e os olhos verem a luz de um novo mundo. O do conhecimento.
A liberdade está em sua própria ideologia. Na sua forma de escolher e refletir suas próprias idéias. Não na forma de tê-las como fruto de imposições alheias e verdades impostas. Como o cego que não escolhe o caminho que trilha. Da mesma forma, os ignorantes que vivem de migalhas alheias.
É chegada a hora de questionar vidas, atitudes, crenças, dogmas ou deuses. De quebrar e parti-los com uma espada ( a do verbo do conhecimento ).
A espada da força, é imposição de idéias hipócritas e apócrifas, maléficas e nocivas, que ferem o peito do sábio matando sua liberdade pessoal.

Escutai oh terra. Estas são as leis de teus filhos.

1. SÓ O CONHECIMENTO TRAZ A LIBERDADE.
2. A ESPADA DA LEI NÃO CORTA PENSAMENTOS PRÓPRIOS.
3. CRÊR E NÃO AGIR É HUMILHAR E TRAIR A PRÓPRIA ALMA.
4. O VERBO VAGO, É UM CASTELO DE AREIA NA BEIRA DA PRAIA.
5. A MATÉRIA NÃO É A IRA NEM A REPULSA DE DEUS.
6. DESEJAR E NÃO SACIAR É AMALDIÇOAR O CONHECIMENTO DIVINO.
7. ANDAR COM VENDAS É CAIR NO ABISMO.
8. O GOZO DA MATÉRIA É A UNIÃO CELESTE DO HOMEM CONSIGO.
9. QUEM ESPERA O MÁRTIR, NÃO É DIGNO DE COMPAIXÃO.
10.A VIDA ETERNA SEGUE VOSSA VIDA. VIVE-A PARA VIVER O PARAÍSO


CRESPÚSCULO DOS ÍDOLOS

Moral. Que excrescência purulenta rebenta do tecido social.Que virtude de entes fracassados,interessados em nivelar a fraqueza coletiva. Câncer hediondo de uma doutrina messiânica estéril, proles de vencidos e servos do temor. Grilhão atroz que subjuga cegos e os transforma em manada bovina acéfala. Escraviza os espíritos mais fracos, reduz o indômito ego humano e encarcera a plenitude da potência .Moral. Anteparo da astúcia vil dos sacerdotes. Títeres recalcados que conspurcam virtudes, denigrem alegrias, difama a essência primerva. Idiossincrasia de mentes enfermas, de apóstatas infames, que soterram de areia sepucral a verdade ululante do homem.Cai com teus consortes, extingui-se com teus pares. Leva contigo os puderos, as leis, as religiões.Pois, novos ventos sopraram e trombetas de ecos inaudíveis já reverberaram o crespúsculo de novos tempos. Derruba teus ídolos, coloca teu corpo no altar e revela a verdade para si mesmo.Veja o arrebol. Os raio de sol já ferem a retina dos messiânicos conspiradores, asseclas da idolatria. Fujam para o álgico atro de sua mediocridade. Pois a verdade é para a tua pele a angústia das criaturas notívagas.
Não há mais desculpas...Eis o primeiro chamado