"QUE MEUS SEGUIDORES SEJAM POUCOS E SECRETOS. ELES GOVERNARÃO OS MUITOS E CONHECIDOS."

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

ENSAIO SOBRE A EGOLATRIA HUMANA




Nunca, em toda sua trajetória histórica, o homem evoluiu tanto, como nas últimas décadas do século XX. Alcançamos um desenvolvimento tal, nos últimos cinqüenta anos, que não alcançamos durante os seis mil anos de civilização . Alguns estudiosos atribuem tal desenvolvimento tecnológico, ao fato de passarmos em um mesmo século e em um curto espaço de tempo, por duas guerras mundiais. Pois como é sabido: “ a guerra e´ a mãe de todas as invenções”. O espírito belicoso do homem o leva primeiro, a criar para destruir. Só posteriormente , adaptando as novas invenções, para seus múltiplos usos no cotidiano.
Fato é , que neste ultimo século o homem superou seus limites. Assistimos perplexos sua chegada à lua, sua revolução atômica, sua microbiologia e a superação das até então temíveis doenças, assistimos sua revolução tecnológica e seus esforços no sentido de vencer a morte através dos implantes, da prorrogação da vida e mais recentemente da clonagem.Esse foi o século da afirmação do homem como ser transformador. De modificador de seu corpo ou ecossistema. Ele provou que pode prever catástrofes ou influenciar no clima. Mostrou que pode alterar os contornos geográficos da terra, através de suas obras arquitetônicas faraônicas. Criando edifícios , como se fossem montanhas, rasgando continentes e até segurando o avanço do mar. Seus avanços lhe permitiram esbravejar seu controle absoluto e seu papel de “ Deus terreno” que a tudo pode mudar. Só uma coisa ainda o angustia. Só algo ainda o faz se sentir impotente e insignificante, mediante todos os avanços em sua trajetória civilizadora. Há algo, que ainda testemunha a mediocridade do reino animal. Algo que por maior que seja o avanço humano, ele ainda não conseguiu driblar. Alguns chamam de : “ O único mal inerente ao homem. Passível a todos , independente de cor, credo, raça ou status social. “ A morte...

Nenhum comentário: