APRESENTAÇÃO DO NOVO LIVRO "DIABOLU IN VERSUS"
Maldito, infame, opositor, rival... Assim Ele foi descrito ao longo da História. Tingido e retratado pelos mais diversos elementos bestiais, sua imagem serviu aos mais variados propósitos: Foi o maior amigo da Igreja e quem mais contribuiu para o crescimento de sua religião de “amor pelo temor”. Foi o bode expiatório dos libertinos e rebeldes. O álibi de assassinos e trânsfugas e o arquétipo junguiano da psicologia obscura dos homens. Uma exteriorização da bestialidade humana, que depositando em Sua imagem a justificativa de seus atos animalescos, anestesia assim, sua consciência da responsabilidade pelos seus próprios atos.
Ao perpassar dos séculos, sua imagem serviu de esteio aos que insurgiam-se contra a opressão teocrática do papado romano. Dos que enxergavam em sua desobediência, a voz muda da rebeldia ao absolutismo monárquico dos séculos XVI-XVII, representado na máxima miltoniana do “Non Serviam”. Aos burgueses e aristocratas, que por trás de suas máscaras corníferas, transigiam a moral vigente, num grito de liberdade, que só o anteparo da imagem diabólica possibilitaria a transgressão. Aos beatniks e hippies dos anos 50-60, que redescobriram na magia negra a busca pelo autoconhecimento e a imersão em seu subconsciente, para revelar as novas posturas comportamentais da era aquariana. Até aos músicos de Black Metal, que não obstante o desvirtuamento de alguns a vil adoração, serviu de base para o aprofundamento filosófico, como busca de respostas as angústias existenciais.
“Diabolu in Versus”, apresenta uma coletânea de poemas, cujo o tema não poderia ser outro, senão o Diabo e que suas idiossincrasias perpassam todo o universo histórico, político, social e religioso descrito acima.
Hellhammer T.M.T Magus VI
Ao perpassar dos séculos, sua imagem serviu de esteio aos que insurgiam-se contra a opressão teocrática do papado romano. Dos que enxergavam em sua desobediência, a voz muda da rebeldia ao absolutismo monárquico dos séculos XVI-XVII, representado na máxima miltoniana do “Non Serviam”. Aos burgueses e aristocratas, que por trás de suas máscaras corníferas, transigiam a moral vigente, num grito de liberdade, que só o anteparo da imagem diabólica possibilitaria a transgressão. Aos beatniks e hippies dos anos 50-60, que redescobriram na magia negra a busca pelo autoconhecimento e a imersão em seu subconsciente, para revelar as novas posturas comportamentais da era aquariana. Até aos músicos de Black Metal, que não obstante o desvirtuamento de alguns a vil adoração, serviu de base para o aprofundamento filosófico, como busca de respostas as angústias existenciais.
“Diabolu in Versus”, apresenta uma coletânea de poemas, cujo o tema não poderia ser outro, senão o Diabo e que suas idiossincrasias perpassam todo o universo histórico, político, social e religioso descrito acima.
Hellhammer T.M.T Magus VI
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